"Aquilo que te prende é exatamente o que te liberta"
Bert Hellinger
Mesmo no suor, secava seu coração. Uma melancolia desenfreada invadia a alma.
Lá estava um corpo, inerte, perdido em vãos desejos...
A sede permanece - estática e paralisante. Uma sede constante, intensa.
Quase desfalecendo... Pulsa em uma plenitude absurda - os poros vertem...
Eterna troca solitária.
Quiçá voltasse a ser o que era - alegria calma.
História breve que cheira a poeira...
Esconde um destino - obscuro - onde folhas sem vida recobrem um caminho sem medida.
Aquela imagem da ventania que molhava o beijo - hoje orvalho tão triste - finalmente te levaria, sem voz, sem tom, sem despertar...
E assim mudar, em horas sem fim, monótona e indecente. Sem verniz, carapaça - um olhar.
Não há disfarce nas mudanças do tempo - transparente e inquieto.
Ancora-se na miragem do fracasso. Mudança que outra vez, é incerta.
É devaneio.
Ing
Este post é parte integrante do projeto “caderno de notas – terceira edição” do qual participam as autoras Ana Claudia Marques, Lunna Guedes, Mariana Gouveia, Tatiana Kielberman, Tha Lopes e Thelma Ramalho.
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