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"Minha alma canta...
Vejo o Rio de Janeiro!
Estou morrendo de saudades."
Tom Jobin
Vejo o Rio de Janeiro!
Estou morrendo de saudades."
Tom Jobin
Um tempo distante que remete a ares mais limpos com passeios à beira mar.
Poderia aqui escrever e descrever um Rio que ficou na memória dos que o desfrutaram em águas agitadas e maresia noturna.
Ressacas de sal e cerveja preenchiam dias alegres e menos dilacerados pelo desenvolvimento e progresso.
Tudo era mais devagar - sem pressa de chegar. O bonde, as bicicletas, carros menos potentes.
A magia existia no romance, no ar mais fresco que permitia roupas mais elegantes.
Para falar de passado desta cidade maravilhosa, temos que lembrar do preto e branco, dos cafés de elite, chapéu de panamá, do Centro da cidade com todo o seu glamour - Confeitaria Colombo.
Falar dos grandes compositores, da garota de Ipanema...
O carnaval sempre foi o tom do carioca. As grandes Sociedades Carnavalescas desfilavam seus carros enfeitados nas Avenidas centrais com elegância e alegria, sendo esperados por uma multidão fantasiada de cores e sons, na alegria pura e simples.
Algumas coisas marcam mais. Um exemplo é a propaganda para os males da garganta, divulgada no bonde - "Veja ilustre passageiro o belo tipo faceiro que o senhor tem ao seu lado. No entanto, acredite, quase morreu de bronquite,salvou-o o Rhum Creosotado" - e que fixou-se bravamente na memória dos que se deixavam levar por ele nos trilhos da época.
Hoje, depois de muitos anos, há uma nova cidade.
O bonde luta para fazer parte de um passado que não pode ser esquecido.
O progresso e o desenvolvimento impulsionados pela política e inchaço da população, trouxe a visão do descaso, desleixo, insegurança, e mais de muito que entristece quem ainda ama a cidade que teima em manter-se maravilhosa.
Quem ama o Rio luta por ele. Cuida, faz a sua parte.
E - como "recordar é viver" - vamos em frente!
Muito ainda por vir.
Ing
Internet - Blog do Rafael Peçanha |
este post é parte integrante do projeto “caderno de notas – terceira edição” do qual participam as autoras Ana Claudia Marques, Lunna Guedes, Mariana Gouveia, Tatiana Kielberman, Tha Lopes e Thelma Ramalho.
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10 comentários:
oi minha amiga,
que bom consegui...
o Rio é lindo,
adoro,
pena que tem gente que se preocupa em destruir...
beijinhos
Que legal te ler.sabes que passei bons anos de minha vida morando no rio, na Rua 2 de dezembro,nº 26-Ed.Amparo, no Flamengo. aDOREI TE LER! BJS,CHICA E TU MORAVAS EM QUE RUA?
Eu sou saudosista, gosto de lembrar das coisas passadas.
Tempo bom que não volta mais =)
Lindo teu texto e teu recordar da cidade onde nasceste (?) e viveste.
E o Rio é muito belo
e Copacabana parece-me ser "A Princesa do Mar"...
Também se ama no recordar
E se ama na lembrança do amar
E também se ama
alguém que se encontrou
e depois se deixou
Há tantas formas de amar
tantas maneiras de dar
E de receber...
Na lembrança constante
de tornar a encontrar
E reviver!
Lindo o que escreveste nos "7degraus"
e aí,
te reencontro sempre
e amo na saudade de quem parte
e na dor de quem fica!
Maria luísa
O Rio continua sendo uma cidade maravilhosa, cheia de encantos mil, como diz a música
Buona giornata :-)))
porque somos coração e batimento, mas não menos sangue em efervescência lírica - porque só as palavras que mordem gravam a eternidade.
um texto belíssimo e com uma mensagem a que não posso deixar de me associar.
um beijinho, querida ingrid!
Tudo muda, tudo passa, a cidade cresce e com esse crescimento, vem a violência, infelizmente...
Mas, o Rio continua lindo, não é?
Ingrid, beijos e boa noite!
Quem ama cuida em qualquer situação...
Beijo Lisette.
Há certas lembranças que carregamos no coração para sempre...
Privilégio sentir como é o Rio para você, amiga!
Um beijo!
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