segunda-feira, 18 de novembro de 2013

.passagem.

Internet



Quando no céu sem azul
as nuvens singram
a Terra inteira,
sei do pó do ser nada..

Quando a estrada
sob meus pés
é tapete e pedras
sou rumo indefinido..

Janelas da alma
que me expõem
que se abrem
mostrando o tempo..

Já vencida e sem medo
escrevo da saudade
da presença e
da passagem..

Tento tocar a palavra
em último beijo roubado
sem amor de verso
ou lágrima ..

Que definem
o coração no peito
trancado
de pulsar esvaziado..


Ing


publicado originalmente em Retratos da Alma

8 comentários:

Shirley Brunelli disse...

Belos versos, como sempre, querida Ingrid. Beijo e boa noite!

Artes e escritas disse...

Versos bem escritos sobre sentimentos sem pulso. Dramático e bonito. Um abraço, Yayá.

chica disse...

Sempre lindos teus versos,Ingrid! beijos,tudo de bom,chica

Rô... disse...

oi Ing,

estou aprendendo a manter as janelas da alma semi abertas,
viviam escancaradas e eu sem nenhuma proteção...

lindos versos!!!

beijinhos

Angela Graziela disse...

Lindas palavras

Beijos
@pocketlibro
http://pocketlibro.blogspot.com

JP disse...

Belo poema Ingrid, sobre caminhos de tapetes e pedras e de janelas a mostrarem o tempo.

Gostei muito

Beijinho

Unknown disse...

ritos de passagem




beijo

Tatiana Kielberman disse...

Sempre um luxo te ler e ter você por lá... Um presente, uma dádiva!

Beijos, minha linda!!