sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Um dia qualquer.

Desconheço autoria


São Paulo... em um dia de sol qualquer - reflexão.


No dia a dia, a vida... Vem e vão sensações, os desejos, as crises e as alegrias.
Vejo pelas ruas sob o sol tantas vidas - histórias...  E sombras.
Mesas solitárias acompanhadas de almas e corpos, conversando um silêncio de copos ou pratos... Únicos...

Olho ao lado, e vejo somente a luz que esconde no ofuscar o brilho e escuridão de um pensamento.
Olhares tão objetivos, amores brigados, beijos sem calor, palavras sem gesto, geladas - no copo suado da breve passagem.
Lugar cheio de odores que remetem ao que está por vir.
É um avental lívido, um copo rubro, passos lentos e pesados que vem e vão...  
Uma urgência calma, de vida à espera do surpreendente... 
E que o calor retorne, atiçando o fogo às veias, aos poros...

Espera... 
Inútil ou melancólica...

São apenas escritos de um momento...
De uma ansiedade ofegante, talvez entorpecida.
Dias, que são luz e sombra. Apenas as cores mudam, alternan-se...
E o que dizer da pele - fria e imutável - me recobrindo e nada mais...

Enfim, é só o que posso escrever neste dia que finda e que me angustia, pois outros batem à porta...
São apenas letras, palavras...
Nada mais...

Em um dia qualquer.

Ing






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