quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Devaneios em preto e branco.



Internet - desconheço autoria
Alimento-me de tuas mãos...
O frescor dos dias e noites
são a dor e o gemido
dos meus dias...

Na cor púrpura que não vejo
no olhar que não sinto
o calor da voz firme
espalha-se na pele...

Um arrepio distante
perdido no tempo...
Teu corpo nu - chama
freme e arde...

Uma vida que é brasa

sem sopro se apaga
e sem teu desejo
sucumbe...


Ing

6 comentários:

A.S. disse...

És a fome que chama
para partilhar contigo
a sanha,
o deleite!...
Os saborosos frutos que nos embriagam de prazer!...

Beijos...
AL

Shirley Brunelli disse...

Você atiça a imaginação, Ingrid.
Lindo!
Beijos!

Letícia Alves disse...

E a vida é feita de ciclos, e também de chama acesa.
Quando se apaga, que reacenda em outra e mais forte e verdadeira.

Beijos!

Joakim Antonio disse...

Um corpo para abrasar o outro e, a vida, seguir quente.

Beijo!

Maria Rodrigues disse...

Um devaneio de amor e paixão.
Belissimo poema.
Beijinhos
Maria

Maria Luisa Adães disse...

Lindo teu poema
na ardência de tuas palavras...

Te li e gostei de te ler!

Maria Luísa