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Corre e te esconde
me acho..
Aquece teu caminho
e sente a viagem..
Teu segredo de espuma
é a efusão que sacia..
Contempla o que sentes
e não mates o amanhã..
Sublime sombra
que ninguém ve..
Ausência aconchegada
no abraço arrebatado..
Vês com pressa a gota
que cai e escorre..
No caminho mesmo assim
é busca de ti mesmo..
Existencia irrecuperável
de memórias plenas..
Levados sempre
no perder-se da noite..
Ing
15 comentários:
Perder-se é reencontrar-se...
Perder-se em um amor nítido e pleno,
Cercado de cuidados e de toques,
Sentidos e inimagináveis,
O corpo e a alma que se complementam a cada encontro.
Beijos!
Como sabes te sigo à algum tempo,e sempre que venho aqui,é para me deliciar com tuas escritas,sinto no toque da alma que ela se completa;
"corre e te esconde
me acho..."
te achei,kkkkkkkkkkkk,bjssssss
Bella poesia Ingrid amiga cada vez tus letras crecen e crecen enormes de emocion e sentimento e é lindo sentir tudo asim...
saludos de coracao amiga
abracos
otima semana
Muito lindo e profundo seu poema, parece uma busca.Beijos
Triste mas linda a solidão aqui...beijos,ótimo dia!chica
Querida,
Que lugar encantador! Belas palavras que tocam a alma!
Beijos enormes no seu coração
É incrível como nos desconstruimos quando a solidão esta presente no nosso dia. Viver de lembranças nessas horas pode ajudar ou piorar. Complicado essa vida.
Ingrid,
Lindo, triste, e carregado com sentimentos de nostalgia e dor.
Assim são os poetas.
Bjs.
Eros e Psique
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
Fernando Pessoa
beijo
Bom dia!
Como sempre belo texto!
Beijo grande!
Solidão, ausência...e ao mesmo tempo, memórias plenas de existência! Esse é o constante paradoxo! Boa páscoa! \../
"Contempla o que sentes
e não mates o amanhã.."
Lindo! gostei imenso.
Beijos doces.
Que lindo poema,"NÃO MATES O AMANHÃ" nosssaaaaa..bjs querida
Oiii...
Andando pela blogosfera encontrei este teu cantinho aconchegante e resolvi ficar, estou gostando muito do que estou lendo...tudo aqui tá muito lindo... te convido a passar lá em casa, rsrs...
http://passossilenciosos.blogspot.com
mais uma vez só agradecer a presença e o carinho..
beijos perfumados
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