terça-feira, 19 de abril de 2011

solidão escondida.


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Corre e te esconde
me acho..
Aquece teu caminho
e sente a viagem..

Teu segredo de espuma
é a efusão que sacia..
Contempla o que sentes
e não mates o amanhã..

Sublime sombra
que ninguém ve..
Ausência aconchegada
no abraço arrebatado..

Vês com pressa a gota
que cai e escorre..
No caminho mesmo assim
é busca de ti mesmo..

Existencia irrecuperável
de memórias plenas..
Levados sempre
no perder-se da noite..

Ing

15 comentários:

Letícia Alves disse...

Perder-se é reencontrar-se...
Perder-se em um amor nítido e pleno,
Cercado de cuidados e de toques,
Sentidos e inimagináveis,
O corpo e a alma que se complementam a cada encontro.


Beijos!

Severa Cabral(escritora) disse...

Como sabes te sigo à algum tempo,e sempre que venho aqui,é para me deliciar com tuas escritas,sinto no toque da alma que ela se completa;
"corre e te esconde
me acho..."
te achei,kkkkkkkkkkkk,bjssssss

poesia del cielo disse...

Bella poesia Ingrid amiga cada vez tus letras crecen e crecen enormes de emocion e sentimento e é lindo sentir tudo asim...

saludos de coracao amiga
abracos
otima semana

Arnoldo Pimentel disse...

Muito lindo e profundo seu poema, parece uma busca.Beijos

chica disse...

Triste mas linda a solidão aqui...beijos,ótimo dia!chica

Elaine Freitas disse...

Querida,

Que lugar encantador! Belas palavras que tocam a alma!

Beijos enormes no seu coração

Leonard M. Capibaribe disse...

É incrível como nos desconstruimos quando a solidão esta presente no nosso dia. Viver de lembranças nessas horas pode ajudar ou piorar. Complicado essa vida.

Antônio Lídio Gomes disse...

Ingrid,
Lindo, triste, e carregado com sentimentos de nostalgia e dor.
Assim são os poetas.
Bjs.

Unknown disse...

Eros e Psique

Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.


Fernando Pessoa



beijo

Karlinha Ferreira disse...

Bom dia!

Como sempre belo texto!

Beijo grande!

Cristiane disse...

Solidão, ausência...e ao mesmo tempo, memórias plenas de existência! Esse é o constante paradoxo! Boa páscoa! \../

Chellot disse...

"Contempla o que sentes
e não mates o amanhã.."
Lindo! gostei imenso.
Beijos doces.

aldrey disse...

Que lindo poema,"NÃO MATES O AMANHÃ" nosssaaaaa..bjs querida

Passos silenciosos disse...

Oiii...

Andando pela blogosfera encontrei este teu cantinho aconchegante e resolvi ficar, estou gostando muito do que estou lendo...tudo aqui tá muito lindo... te convido a passar lá em casa, rsrs...

http://passossilenciosos.blogspot.com

Ingrid disse...

mais uma vez só agradecer a presença e o carinho..
beijos perfumados