sexta-feira, 3 de junho de 2011

acordo no passado.

Internet

Revejo memórias
em marcas
de um passado
que se agita
que se mexe
em minh' alma...

Despertar sem sonhar
em sombra nua
de todo desejo
de toda paixão
jogada em lençóis
úmidos e rasgados..

Visões turvas
de possibilidades
inexistentes
por gentis silêncios
gritados ao corpo
inerte à tua espera..

Acordar e ver
um porvir incerto
enevoado
que me leva
ao nada!..

Ing

14 comentários:

Célia Gil disse...

Muito bonito este acordar no passado, repleto de recordações, presenças e ausências!

chica disse...

Lindo,Ingrid.Quanta coisa no passado pra rever...beijos,chica

Anônimo disse...

depertar no passado nem sempre pode ser bom...qd esse passado era inexistente de possibilidades de ser algo bom...

ai sua poesia faz todo sentido....

grande beijo querida!


Zil

R. B. Côvo disse...

Às vezes brinco de criança e vou buscar um ou outro brinquedo, uma ou outra lembrança que guardo no sótão de mim mesmo, e me alegro, me entristeço, rio, choro... Como me entristece aquela alegria fortuita que agora existe só para que a lembre! No fundo todo o passado é triste, porque é apenas isso: passado.
Olhe, Ingrid, queria agradecer-lhe por suas visitas e comentários no mundo suspenso. Tenho andado distante, muita coisa para fazer, muitos blogs, pouco tempo disponível, mas por um lado até foi bom que assim fosse, serviu para que me desse conta de que apesar de ter já um número razoável de leitores, são poucos aqueles que como você comentam sem esperar um outro comentário em troca. Isso leva-me a tirar algumas conclusões: ou o que eu escrevo não é suficientemente bom e as pessoas só visitavam por simpatia, ou a blogosfera não é mais que um retrato da nossa sociedade onde tudo se faz com segundas intenções e/ou esperando algo em troca. De uma forma ou de outra fico triste. Mas desculpe o desabafo. O que pretendo dizer-lhe é que este tempo distante serviu para ver quem realmente gosta ou respeita aquilo que escrevo. Um abraço, Ingrid. Tudo de bom pra você.

P.S. Noossa! Nunca fiz um comentário tão longo! rsrs

Anônimo disse...

lindo poema meu bem.

bjos...

Andrea Guim disse...

Oi, Ingrid!
Respondi sua pergunta sobre o Vírus novo nos comentários do post no BlogArte!
Beijins!

João Maria Ludugero disse...

INGRID,
Boa noite!

Quanta beleza que há nos seus poemas. Quanta luminosidade a reverdecer a alma da gente!

Sempre venho aqui e saio reverdecido. Adoro sua poesia. Vou aprender a conciliar meu tempo para voltar com mais assiduidade ao seu sítio iluminado. Eu também escrevo para a Casa da Poesia.

Se tiver um tempo e puder dar uma esticada lá no meu blog, vou gostar de ter por lá seus primorosos coments. Eu aproveitei para te seguir, tô dentro! Voltarei, de certo. Até mais!
Tenhas um (b)ótimo fds! No mínimo, iluminado. Mas se o sol não aparecer, não tem problema, tens o lume necessário a fosforescer as sombras. E, com tua poesia admirável, dá pra se vê, não tens apenas um vago-lume!
Abraços,

João Ludugero, poeta.

www.ludugero.blogspot.com
Até mais!
Se puder me seguir, vou adorar. Fique à vontade, pois a casa é sua!

Raquel Amarante disse...

Lirismo saltitante!
Mto gostoso de ler!
BjO Ingrid!

Borboleteando disse...

Lindo!!
Beijos,um fim de semana recheado de coisas boas...

Rô... disse...

oi Ing,

e é do passado que tiramos as experiências e as lições para vivermos melhor o presente...

adorei,
beijinhos

ERICO BRATFISH disse...

Olá...

Com sua licença, vou entrando!
Amei seu poetar lírico e apaixonado!!

Abraços :)

Sândrio cândido. disse...

Teu poema doi em meu ser
abraços

Severa Cabral(escritora) disse...

HOJE VIVI UM PASSADO QUE ME FEZ TANTO BEM...ACORDEI...
BJS PARA AQUECER TEU BLOG!

Jorge Pimenta disse...

amiga ingrid,
todo o homem é a história e a sua história. mesmo que nas margens do esquecimento, há rios que não se apagam, por terem sido tocados pelas águas da memória.
beijinho!